A sua convenção oficial na Europa

O que significa o Ministério Eclesiástico? Pr. Israel Lemos

21-09-2010 19:00

MINISTÉRIO ECLESIÁTICO...

Gabinete oficial do clérigo da igreja cristã, para apoio, cobertura e directriz da ordem sacerdotal, com o objectivo de prover aos seus membros os meios necessários no desempenho do ofício eclesiástico.

Segundo uma síntese dada em uma aula do pr. João Marcos M. Teixeira na Faculdade de Teologia das Assembleias de Deus, ele explica o que vem a ser este Ministério, quando diz:

“É hoje prática corrente, no meio evangélico, que alguns cristãos se dediquem ao ministério eclesiástico motivado apenas por interesses pessoais sem ter a certeza de ser um obreiro aprovado por Deus. Portanto, visamos neste breve texto expor o verdadeiro sentido que o cristão deve ter na busca pela excelência ministerial.

Onde está a excelência do ministério? Para o obreiro ela se encontra na participação do corpo ministerial da igreja onde, fazer parte deste grupo selecto, tomar parte das decisões, conhecer os desafios e as oportunidades da igreja e entender o modelo de gestão do pastor, é para ele motivo suficiente para se sentir satisfeito.

Outros se satisfazem apenas com o título ministerial: auxiliar, diácono, diaconisa, presbítero, evangelista, pastor, missionário (a), dentre outros que temos por ai. Porém, o título por si mesmo nada é, se a unção e a virtude profética de Deus não estiverem sobre ele.

Não é o título ministerial que enobrece o ministério, pois este se refere apenas a uma forma de identificação, o que conta mesmo e a disposição do obreiro em atrair para si a responsabilidade outorgada por Cristo que é servir ao próximo.

Infelizmente hoje o título esta relacionado ao profissionalismo, sendo vulgarizado em certos contextos de nossa sociedade. No afã de se sobrepor aos outros, certos obreiros buscam nomes pomposos como: bispos, apóstolos, dentre outros, os quais na prática fogem a terminologia inicialmente dada ao termo. Se continuarmos assim, breve teremos em nosso meio alguém se intitulando como o único representante de Deus na terra, facto este já visto em nossa história.

Os títulos ministeriais enchem-nos de orgulho e ocasionalmente perdem o foco e o sentido que os discípulos lhes empregavam. Ministro se refere a um enviado, ajudante de remador e a um escravo, de acordo com o termo original. Na primeira carta de Paulo aos Coríntios 4.1, Ministros (gr. Huperetes, remador inferior/ajudante de remador) não é servo (diácono) nem escravo (doulos), é viver sob ordem de um superior.

Partindo desse conceito, notamos como são erradas as atitudes de certos obreiros ao acharem que quantos mais degraus eclesiásticos subirem na igreja, mais imponência terão diante do povo. O efeito é justamente o contrário, quanto mais subimos mais a nossa responsabilidade e serviço aumentam. Não deixamos de ser diácono ao assumirmos a função de presbítero, e este não deixa de ser quando assume a função de evangelista, o que na realidade acontece é que acumulamos as funções anteriores.

Paulo primeiro na lista de importância na edificação da igreja e o último a ser reconhecido na igreja local. A nobreza do ministério reside no chamamento divino, fazer parte do conselho de Deus na terra, representando: misericórdia, amor, graça e justiça divina. Deus não esta interessado em título, mas no comprometimento do obreiro com sua chamada.”

(https://www.assembleiaqnd52.com.br/tabid/713/articleType/ArticleView/articleId/134/Ministrio-Eclesistico.aspx)

 

O que pretende esse gabinete:

Dar o melhor e o maior número possível de informações (dados e instruções) quanto ao preparo e a separação de um obreiro aspirante ao ministério eclesiástico, habilitando-o para exercer com espiritualidade, dignidade e capacidade a sua chamada, sendo estes passos a chave da divisa e natureza do trabalho de uma Convenção. Neste caso nomeia-se a COMADEUR - Convenção dos Ministros das Assembleias de Deus para a Europa.

O que uma Convenção como esta espera do seu membro?

Que embora admitido nesta categoria, reconheça e assuma…:

1) Que a sua chamada é uma vocação espiritual e não uma profissão civil;

2) Que a igreja não é sua, está apenas a geri-la;

3) Que deve prestar contas a Deus e aos homens (membros e líderes) de sua gestão;

4) Que está a servir a Deus na igreja como “despenseiro” (mordomo, porteiro), enquadrando-se em Tito 1: 6-11 que diz: “Aquele que for irrepreensível, marido de uma mulher, que tenha filhos fiéis, que não possam ser acusados de dissolução nem são desobedientes. Porque convém que o bispo seja irrepreensível, como despenseiro da casa de Deus, não soberbo, nem iracundo, nem dado ao vinho, nem espancador, nem cobiçoso de torpe ganância; Mas dado à hospitalidade, amigo do bem, moderado, justo, santo, temperante; retendo firme a fiel palavra, que é conforme a doutrina, para que seja poderoso, tanto para admoestar com a sã doutrina, como para convencer os contradizentes. Porque há muitos desordenados, faladores, vãos e enganadores, principalmente os da circuncisão, aos quais convém tapar a boca; homens que transtornam casas inteiras ensinando o que não convém, por torpe ganância.”

5) Que seja um exemplo para o povo conforme 1 Pedro 1:7 “Para que a prova da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro que perece e é provado pelo fogo, se ache em louvor, e honra, e glória, na revelação de Jesus Cristo.”; e 1 Pedro 2:12-17 “Tendo o vosso viver honesto entre os gentios; para que, naquilo em que falam mal de vós, como de malfeitores, glorifiquem a Deus no dia da visitação, pelas boas obras que em vós observem. Sujeitai-vos, pois, a toda a ordenação humana por amor do Senhor; quer ao rei, como superior; quer aos governadores, como por ele enviados para castigo dos malfeitores, e para louvor dos que fazem o bem. Porque assim é a vontade de Deus, que, fazendo bem, tapeis a boca à ignorância dos homens insensatos; como livres, e não tendo a liberdade por cobertura da malícia, mas como servos de Deus. Honrai a todos. Amai a fraternidade. Temei a Deus. Honrai ao rei.”

Qual a sugestão para a admissão (Pré-requisitos) do membro na Convenção?

É condição indispensável e necessária antes de iniciar um processo ou uma candidatura para filiação a Convenção:

1º. Vocação ministerial (seja de pastor, missionário, evangelista ou mestre) confirmado por líder directo da igreja a que estiver ligado, ratificado através de carta de recomendação com assinatura reconhecida oficialmente em notário ou por quem de direito legal autenticar;

2º. Capacitação espiritual e teológica de acordo com 2 Pedro 3:16-18 “Falando disto, como em todas as suas epístolas, entre as quais há pontos difíceis de entender, que os indoutos e inconstantes torcem, e igualmente as outras Escrituras, para sua própria perdição. Vós, portanto, amados, sabendo isto de antemão, guardai-vos de que, pelo engano dos homens abomináveis, sejais juntamente arrebatados, e descaiais da vossa firmeza; antes crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo. A ele seja dada a glória, assim agora, como no dia da eternidade. Amém.”

3º. Preenchimento de formulários e entrega dos documentos para filiação; e

4º. Pagamento das custas relativo a activação, credencial e certificado de membro.

Portanto, na minha conclusão vejo na COMADEUR - Convenção dos Ministros das Assembleias de Deus para a Europa, a combinação correcta para representar o ministério eclesiástico de um obreiro, cuja honra pertenço e recomendo.

Definição (Pr. Israel Lemos - pr.israel@gmail.com)

Contatos

COMADEUR - Convenção dos Ministros das Assembleias de Deus para a Europa

secretariadacomadeur@gmail.com - secretaria da comadeur@hotmail.com

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